domingo, 1 de julho de 2007

Duas reflexões

1 - O homem só notou que estava irreversivelmente alcoolizado quando baforou sobre uma varejeira
azul com reflexos verdes, que se debatia contra o vidro da janela, e caiu fulminada – como sob
efeito do mais potente insecticida
2 – mudaria sem dúvida a Bandeira Nacional – como o Sporting, o Benfica, o Porto vão fazendo
sucessivas modernizações nos seus equipamentos. Lembram-se dos calções pelos joelhos, dos
chumaços inestéticos dos calções dos guarda-redes, das joelheiras de feltro, das botas pesadíssimas
com travessas.....
Criaria também um novo Hino Nacional. Com um poema do Herberto Helder, do António Ramos
Rosa – concedendo um pouco – do próprio Fernando Pessoa.
Não fazem mais sentido os heróis do Mar, os Egrégios Avós – que ninguém sabe o que isso é, o
Contra os Canhões – que estão tecnologicamente ultrapassados.
A própria Rússia não fez isso?
Apagaria de vez o velho Slogan: ONDE A TERRA ACABA E O MAR COMEÇA. - o que transmite
de facto a ideia retógrada de "Olho do Cu " da Europa. E lançaria, em troca, um agressivo:
ONDE O MAR ACABA E A TERRA SE INICIA (Ou PRINCIPIA ) -matéria a sujeitar a plebiscito
Portugal passaria assim a ser entrada da Europa, em vez de porta das traseiras, que não dá acesso a mais do que ao Quintal
Boas Férias, e creia-me genuinamente patriota
António Saias

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